Essa história que eu vou contar aqui, ela foi vivida pelo meu avô e assim foi narrada por ele. Essa lenda tem muitas variações, de como aconteceu, quando aconteceu, em quais circunstâncias e onde aconteceu, porém, a mais próxima de mim foi essa, então é a que eu vou contar!
Moro na cidade de Porto Alegre - RS . Aqui na Zona Sul, tem uma rua, que é local de vários cemitérios, é conhecida como: A lomba do Cemitério. A inclinação nesse local é muito íngreme, dificultando assim, a passagem de carros pouco potentes, como era o caso do carro do meu bisavô , meu avô era criança, devia ter uns 10 ou 12 anos, o carro enguiçou no meio dessa lomba (lomba aqui no RS tem o mesmo significado de ladeira de SC pra cima) e meu bisavô parou para tentar consertar o velho carro. Era uma noite estrelada, de janeiro,quase meia noite, um calor insuportável, dizia ele.
Enquanto seus irmãos mais velhos ajudavam seu pai a arrumar o carro, meu avô ficou encostado no mesmo, olhando para dentro do cemitério, curioso, quando avista um homem de terno e gravata, e uma moça vestida de branco, os dois se pareciam muito com noivos, ao subir no altar, muito bem arrumados, cabelo com gel, terno nada amarrotado, seu par também não estava nada mal, seu vestido não continha nenhuma sujeira, nem sinal de ser algo fora do comum. Estavam encostados, cada um numa lápide, meio que sentados, se beijando e rindo...mas rindo MUITO!
Como eu disse anteriormente, nada fora do comum, sem ser o fato, de ESTAREM ALI, NO MEIO DA NOITE, EM UM CEMITÉRIO PÚBLICO HORRIPILANTE POR SINAL!
Meu avô foi sentindo um calafrio, subindo desde a ponta da espinha até sua nuca, ficando todo arrepiado. No silêncio da noite, seu irmão dá um grito, que chamou atenção dele, mas o grito era apenas brincadeira com o outro irmão que estava ajudando a arrumar o carro, quando meu avô retorna o olhar para as lápides, o tal casal havia sumido, meu avô, intrigado olhou a sua volta a procura dos dois, quando de repente o casal aparece, gargalhando pela grade, como se tivessem rindo da cara do meu avô, o mesmo ficou pálido, sem conseguir gritar entrou para dentro do carro e se encolheu, de forma que não pudesse observar nada pelo vidro do carro. Em seguida o carro ficou pronto, e então, eles foram embora.
Meu avô sempre dizia que que passar na frente de cemitérios a noite, principalmente nas vésperas de : Carnaval, Sexta feira santa e Ano novo, é pedir para ver algo estranho, bom na verdade quando ele passou esse sufoco relatado aí em cima não era nenhuma dessas datas comemorativas, porém mesmo assim é um risco passar próximo da meia noite num local tão perturbado como é um cemitério!
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
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